Jovens nascidos entre 1995 e 2010 são os grandes ditadores da internet. Calma, não é isso que você está pensando. Vem conferir este texto para entender melhor!
Começamos este texto com um fato: a Geração Z dita tendências e influencia outras gerações. Não, isso não veio das vozes da nossa cabeça, e sim do relatório especial do Edelman Trust Barometer 2022, batizado como “A Nova Dinâmica da Influência”, que entrevistou 13.700 brasileiros maiores de 18 anos e mais de 6.700 dos 14 aos 17 anos em 13 países.
Segundo o estudo, 62% dos brasileiros apontam que a Geração Z influencia o que eles consomem. Além disso, 70% da Geração Z em todo o mundo diz estar envolvida em causas sociais e políticas. E boa parte desse poder exercido vem da voz que esse grupo tem na internet. No Brasil, 74% dos jovens com até 26 anos criam ou compartilham conteúdo uma ou mais vezes por semana. Desses, 40% o fazem uma ou mais vezes por dia.
E o que isso quer dizer?
Que as marcas devem estar atentas aos gostos, culturas, necessidades e exigências da Geração Z. Isso porque essa galerinha vem se preocupando cada vez mais com problemas reais da sociedade e do planeta: mudanças climáticas, racismo, desigualdade, desemprego, homofobia e machismo.
Como já falamos acima, a Geração Z determina o futuro do consumo e do ativismo, influenciando as outras gerações e ocupando o topo da pirâmide de influência social. Consequentemente, o marketing também é afetado por esse grupo. Afinal, as marcas precisam se adaptar ao que está rolando por aí, principalmente nas redes sociais, onde a militância ganha força.
E já que estamos falando sobre influenciar…
Sobrou até para o marketing de influência, que também está sofrendo transformações. Isso porque o público busca mais identificação e credibilidade através de porta-vozes que estão ali representando uma marca ou produto.
Ainda de acordo com o relatório, o que mais desperta o interesse da Geração Z é o fato de que influenciadores fazem recomendações baseadas em experiências, seguido pelo fato de ensinarem novas habilidades e, por último, pelo fato de terem boas referências. E tudo isso está relacionado à transparência: opiniões reais, de pessoas reais.
Outro dado relevante é que 65% dos brasileiros se importam com a forma com que os produtos são feitos, com a maneira com a qual os empregados são tratados e com os locais onde as empresas estão inseridas. Inclusive, 41% da Geração Z no mundo todo afirma estar boicotando marcas que ainda fazem negócios com ou na Rússia.
Por isso, não basta fazer discurso bonito na internet, é preciso aplicar essa nova realidade na prática. Vestir a camisa de verdade. Afinal, o que diferencia a sua marca das demais é o seu posicionamento e a forma como defende os interesses do seu público. Sem superficialidade por aqui, viu?
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