A arte poderosa do rebranding
Entenda a necessidade de se reinventar constantemente. Veja o ponto de vista da nossa designer Lorena. Estamos em um...
26/05/2022
Com todas as ferramentas que a internet nos proporciona, estamos consumindo muito mais conteúdo em menos tempo. Você já parou para pensar como isso é prejudicial não só para você, mas também para os que trabalham com comunicação?
Nós somos a geração que transacionou daquela que esperava o capítulo semanal das novelas com tanta vontade que era tratado como um evento sagrado, para a que consome 3 temporadas de uma série em um final de semana só, que escuta áudio com o dobro da velocidade e dedica horas do dia em rolar o feed consumindo vídeos de 30 segundos (que quase nunca são vistos por completo).
Isso parece besteira quando não paramos para enxergar fora da rotina automática: o mundo tem exigido um dia a dia cada vez mais rápido para que a gente dê conta de tudo o que tem para fazer, mas a verdade é que a gente não está dando conta de nada e nem percebe. Enquanto você está no trabalho, passa um tempão vendo stories e reels e acaba que nem trabalha nem consome o conteúdo direito. Já quando chega final de semana e você quer tirar um momento de lazer para ver aquele tão aguardado filminho, você não desgruda do celular, mais uma vez imerso na situação de que não responde ninguém direito, nem presta atenção no filme.
O impacto disso nos criadores de conteúdo e nos colaboradores do mercado de comunicação é estrondoso: encurtando o tempo e a atenção pela metade, nossa criatividade precisa ser explorada em dobro. Nada mais é pensado para ser consumido por mais de 1h, ainda mais quando falamos de publicidade, agora que toda a criatividade da campanha tem que caber nos 5s de anúncio obrigatório do YouTube, ou ser dedicada aos três primeiros segundos do reels para você não passar para o próximo. A comunicação foi toda reprogramada para caber nessa otimização fictícia do cotidiano social.
Essa situação também vem impactando nas outras áreas de consumo, como na indústria da música, que agora conta com produções bem mais curtas e pensadas em ter um trecho para viralizar nos 30s do TikTok, ou na produção de audiovisual, onde os streamings que oferecem um episódio por semana, ao invés de disponibilizar todos os episódios da temporada de uma vez só, sofrem com um prejuízo colossal de aceitação do público.
O questionamento que fica é: quando realmente vamos otimizar a nossa rotina para não precisarmos mais reduzir a produção de conteúdo cultural? Quando vamos ser mais produtivos no trabalho (e isso significa trabalhar melhor em menos tempo, não passar horas desenfreadas numa tarefa) para deixar duas horinhas livres para ver o filme sem ativar o modo multitarefas? A gente anda deixando tanto conteúdo de fundo para fazer outras tarefas que acaba esquecendo que quem realmente tá de plano de fundo nas nossas tarefas somos nós mesmos.
Você já tinha parado para repensar seu padrão de consumo de entretenimento nos últimos tempos? Deixamos aqui essa provocação e te convidamos a refletir sobre esse assunto. Para mais questionamentos de comportamento e dicas úteis para se tornar uma pessoa melhor, vale continuar acompanhando o blog da gas. Nos vemos em uma próxima. (●’◡’●)
Entenda a necessidade de se reinventar constantemente. Veja o ponto de vista da nossa designer Lorena. Estamos em um...
O que as marcas podem aprender com os cases de sucesso do TikTok? Vem conferir O TikTok é uma...
Explore o #gastalks, uma jornada de aprendizado e criatividade projetada exclusivamente para enriquecer o conhecimento e as habilidades da...
Ao navegar neste site, você aceita os cookies que usamos para melhorar sua experiência. Mais informações.