Muitas vezes subestimado no processo de produção audiovisual, o roteiro é uma das etapas fundamentais para que o seu vídeo saia dentro dos conformes e tenha fluidez. Então, pega essas dicas que preparamos!
Nada fica pronto em um truque de mágica, e para produzir um vídeo de qualidade, não seria diferente: é preciso passar por algumas etapas além da gravação. A primeira delas é a coleta de briefing, para saber exatamente o que o cliente quer/espera da peça, as obrigatoriedades e até mesmo o que ele não quer.
Em seguida, é importante fazer um planejamento, definindo o objetivo do vídeo, como ele será feito, onde serão as gravações, o tipo de imagem que será utilizada, o cronograma de filmagem etc.
Tendo isso em mãos, chegou uma das etapas mais importantes: o roteiro. É nele que você irá definir t-u-d-o sobre o seu vídeo e talvez a parte mais difícil: como fazer caber tudo o que você precisa no tempo de duração da peça, provavelmente estabelecida pelo próprio cliente. Como colocar tanta informação em um vídeo curtinho? Como transmitir a mensagem que precisa ser transmitida em tão pouco tempo? Esses são apenas alguns dos dilemas dos roteiristas.
O que deve ter em um roteiro?
O roteiro nada mais é do que um guia para o seu material audiovisual. Ele serve para organizar a ordem em que as suas ideias serão exibidas no vídeo, do início ao fim, auxiliando os envolvidos na gravação. Por isso, deve conter:
- Descrição de cenas e imagens
- Diálogos
- Cenários
- Movimentos de câmera
- Técnicas de áudio
- Trilha sonora
- Indicação de lettering e de elementos gráficos e visuais
E como colocar tudo isso no papel (ou melhor, em um doc)?
O ideal é desenvolver o roteiro em formato de tabela, para que as informações fiquem mais organizadas e fáceis de entender. Dá um bizu para entender como fazer isso:
- Na primeira coluna, você pode numerar as cenas. Aqui, também é possível colocar a indicação de tempo. Por exemplo, a cena 1 tem a duração de 0s até 15s.
- Ao lado, você pode colocar os letterings e as falas. Indique os diálogos colocando-os entre aspas e abaixo a indicação de texto (os letterings e o GC, que são os créditos que aparecem na tela, como nome dos entrevistados, do repórter etc).
- Em seguida, a descrição de imagem/cenário (se a câmera estará em movimento ou estática, se o cenário vai ser em ambiente interno ou externo, o que deve conter nele etc).
- Na última coluna, você pode descrever as sugestões de efeitos sonoros e visuais, de elementos gráficos e de edição (aqui, entram todos os tipos de intervenções sonora ou gráfica).
Além da tabela, você pode sinalizar em tópicos algumas orientações gerais para quem for gravar ou editar o vídeo, como: estilo da trilha sonora (alegre, inspiracional, tecnológica…), tom de voz (jovial, elegante, amigável, sério…), identidade visual (uso de cores vibrantes, preto e branco, poucas intervenções gráficas, visual mais minimalista…), tipo de imagens (com pessoas mais jovens ou mais adultas, felizes ou sérias, com mais diversidade…) entre outros tipos de orientações.
Lembre-se: tudo o que você quer que esteja no vídeo deve estar no roteiro. Quando bem feito, é ele que vai garantir que a peça saia como o planejado, do jeito que você imaginou, e que vai fazê-la fluir, com um início, meio e fim.
Agora é só colocar a mão na massa e começar a criar roteiros de qualidade para que seus materiais audiovisuais sejam ainda melhores. E se você curtiu as dicas, continue nos acompanhando por aqui e pelo nosso Instagram (@gasrocket) para conferir mais conteúdos como este. Até a próxima 😉
