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9/08/2018
É muito comum encontrar pessoas reclamando que não conseguem ler tanto quanto gostariam. Entre os motivos, estão: vida corrida, muito trabalho, difícil conciliar com as tarefas diárias, filhos e dificuldade de passar das primeiras páginas de um livro.
Na verdade, para cada caso existe uma solução, mas existem algumas soluções que podem funcionar em todos os casos.
Por exemplo, o hábito de leitura não surge do nada. A melhor forma de ler mais é ter “tesão” pela leitura e isso pode ser adquirido com 3 coisas básicas (pais, anotem aí ou vocês terão que brigar muito com seus filhos no futuro para eles lerem mais).
Faz um bom tempo que vi uma conhecida no telefone, discutindo com o marido. Ela queria que ele obrigasse o filho a ler um livro para terminar um trabalho do colégio. Ao desligar o telefone, a mulher comentou com a amiga ao lado “Não sei mais o que fazer, meu filho só quer ficar no videogame e odeia ler”.
Apesar de imaginar qual o problema, não comentei nada. Passou algum tempo e tive a confirmação do que suspeitava. Conversando com ela, comentei que lia bastante e ela respondeu que não gostava de ler.
Descobriu onde está o problema?
Ela não gosta de ler e o pior de tudo, queria obrigar o filho a fazer isso, criando uma barreira e passando a mensagem de que aquilo não é legal.
Para explicar esse item melhor, voltarei lá no passado, quando eu ainda era uma criança cabeçudinha e sem barba.
Minha mãe sempre trabalhou muito. Sério, eu nunca vi alguém trabalhar mais do que ela. Difícil vê-la parada. Está sempre fazendo alguma coisa, seja no trabalho, seja em casa ou em qualquer lugar. O mais louco disso, é que em momentos de “descanso” eu via ela lendo livros.
Olha só, eu era pequeno, mas ali já dava para perceber algo. Se ela preferia ler um livro ao invés de aproveitar os raros momentos de pausa para descansar, então quer dizer que naqueles blocos de papel cheios de palavras e frases, deveria existir algo realmente muito bom e imperdível. Talvez na época eu não raciocinasse dessa forma, mas de alguma maneira, ver alguém que eu admirava lendo me aproximou da leitura.
Ler é algo incrível e de vez em quando aparecem livros que são capazes de mudar a nossa vida.
Por exemplo, a quantidade de pessoas que conheço que tomou gosto pela leitura graças a série de livros do Harry Potter é muito grande.
Então, se for pela lógica, quanto mais livros uma pessoa ler, mais próxima ela estará do livro que mudará a sua vida e a tornará uma grande leitora.
Hoje em dia é difícil atrair as pessoas para a leitura, ainda mais com tantos estímulos, como: videogame, televisão, celular, internet etc. Mas uma coisa é certa, chega uma hora que a pessoa está entediada e não quer mais saber de nada disso. É nessas horas que ter fácil acesso a livros é importante.
Apesar de não serem tão baratos, é possível encontrar muitas promoções em alguns sites e passeando em sebos. Outra coisa boa são as bibliotecas e ações de estímulo a leitura que existem nas cidades (pesquise se tem alguma na sua cidade e se não encontrar nada, me avise que dou um jeito).
Serião mesmo, só não lê quem não quer.
Tá, mas e quando já é adulto, como fazer? Vamos as dicas:
Ok, brincadeira, não precisa jogar o celular fora, apenas deixe-o de lado por uns momentos (sou uma das 3 pessoas no mundo que não usa Smartphone, então pra mim é mais fácil falar).
Reflita um pouco e lembre de todas as vezes que você ficou no Whats, Facebook, Instagram, Twitter e afins na última semana. Agora pense em quanto desse tempo você realmente estava fazendo algo importante.
Não deve ser muito, né?
Isso me lembra uma matéria do Quartz, mostrando que o tempo que se passa em redes sociais em 1 ano é suficiente para ler 200 livros.
Acho o número da matéria bem exagerado, mesmo assim, se você fizer um esforcinho e largar um pouco o celular durante a semana, conseguirá ler pelo menos uns 15 livros no ano.
Ok, você é daquele tipo teimoso e deve estar falando “FODA-SE, eu vou continuar nas redes sociais e acho muito legal dar bom dia, boa tarde e boa noite para todo mundo no grupo da família do Whats”.
Ótimo, você pode substituir os livros por audiobooks. Assim você ganha tempo e aproveita um livro ouvindo ele enquanto toma banho, escova os dentes, faz exercícios, anda de ônibus etc.
Não acho a melhor das soluções, o ideal sempre é se dedicar apenas ao livro e mais nada.
A literatura tem que começar a fazer parte da sua vida. É bom tocar os livros, ler as orelhas, ficar em dúvida dos livros que levará para casa, ficar cercado de tanta coisa boa, ficar cercado de pessoas que têm o mesmo interesse que você.
Uma coisa que funciona é colocar metas. Por exemplo, se quer ler 2 livros por mês, dará uma média de 2 semanas para cada um. Então você escolhe o livro e veja quantas páginas dele você precisará ler por dia para atingir a sua meta. Olha como é fácil, digamos que você escolheu um livro de 250 páginas. Vai dar umas 17 páginas por dia. Pouquinho, não é?
E o bom que se você ficar mais animado em um dia e ler mais que 17 páginas, a sua média para um próximo dia diminui.
O que importa aqui é que você leve sua meta a sério, da mesma forma que leva um trabalho da faculdade ou do emprego, fazendo tudo no prazo estabelecido.
Carregar um livro sempre com você é aproveitar melhor o tempo. Assim, quando estiver no ônibus, sala de espera do médico, horário de almoço do trabalho ou qualquer outra coisa, pegue o livro e leia algumas páginas.
Vou inclusive dar uma boa dica aqui para quem quer ler em ônibus. Prefira livros em papel pólen (aquele com folhas mais amareladas), com bom espaçamento entre as letras, letras grandes, respiros nas páginas (espaços que não deixam tudo muito junto e encavalado).
Saramago é muito bom, mas para ler em ônibus é mais difícil porque são parágrafos muito grandes e a diagramação dos livros dele prejudica a leitura em movimento (as vezes a vista se perde na hora de passar de uma linha para outra).
Falando em livros, tenho algumas dicas muito boas para quem quer começar a ler ou está afim de conhecer livros novos.
Tem de todo tipo de gênero (a maioria descobri por dica da Giselle)
Carrascoza — Trilogia do adeus
José Luis Peixoto — Morreste-me
Ana Martins Marques — O Livro das Semelhanças
Mia Couto — Um Rio Chamado Tempo, Uma Casa Chamada Terra
Jorge Amado — Capitães da Areia
Graciliano Ramos — Vidas Secas
Elena Ferrante — Dias de Abandono
Svetlana Aleksiévitch — Vozes de Tchernóbil
Kafka — A Metamorfose
Daniela Arbex — O Holocausto Brasileiro. Vida, Genocídio e 60 Mil Mortes no Maior Hospício do Brasil
Chimamanda Ngozi Adichie — Hibisco Roxo
Patti Smith — Só Garotos
Antônio Prata — Nu de Botas
Duvido que alguém chegue até aqui. Se você chegou, comenta algo ali embaixo que eu vou premiar você respondendo com um vídeo engraçado ou algum meme muito especial.
Se tiver alguma crítica ou essas dicas ajudaram você de alguma forma, fala pra mim 🙂
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